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Na última sexta-feira (02), terminou o Second Session of the Intergovernmental Negotiating Committee on Plastic Pollution (INC-2) evento que aconteceu na sede da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em Paris, onde foram retomadas as negociações acerca do acordo global para eliminação da poluição plástica e do qual a Abiquim fez parte.

Enquanto membro acreditado na UNEP (United Nations Environment Programm), a Associação levou a posição do setor químico brasileiro e contribuições técnicas no sentido de subsidiar as abordagens e a posição do governo brasileiro sobre o acordo.


Após manter conversas bilaterais com a delegação brasileira, acompanhados pelo ICCA (International Council of Chemical Associations) que apresentou a posição global da indústria química, o presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, e a gerente de Assuntos Regulatórios, Comissões Setoriais, Inovação e Sustentabilidade, Camila Hubner Barcellos Devincentis, destacaram para o governo federal brasileiro, que é quem vota para a elaboração do acordo, os principais pontos a serem considerados, entre eles o impulsionamento da produção sustentável por meio do aumento do uso de matérias-primas circulares; defesa dos princípios de circularidade, como por exemplo, para coleta, reutilização e reciclagem; e também implantação de planos de ação de gestão de resíduos a fim de contribuir para a infraestrutura de gestão de resíduos, todos com base nas necessidades e circunstâncias únicas de cada país.


Segundo Passos, a Abiquim seguiu durante todos os dias do evento apoiando e enfatizando a importância da promoção de um acordo que seja prático e implementável, com foco no fim da poluição plástica, sobretudo no ambiente marinho, por meio da eliminação do vazamento de resíduos plásticos para o maio ambiente. Paralelamente, a entidade demonstrou ainda a importância do plástico para a humanidade e para o desenvolvimento social, econômico e sustentável de todos os países. “O plástico cumpre muitas funções na nossa vida, a começar pela nossa roupa e inúmeros utensílios domésticos com várias utilidades. Ele presta um serviço valioso para a agricultura, construção civil, setor automotivo e equipamentos para área da saúde. Evidentemente que a má gestão do resíduo plástico tem que ser resolvida e é para isso que a Abiquim, em conjunto com outras associações químicas no mundo, vem trabalhando para incluir no acordo global uma série de dispositivos que permita a gestão adequada dos resíduos plásticos.”


Para Hubner, embora haja muito trabalho pela frente, a Abiquim está comprometida com sua participação no processo, fornecendo soluções e participando das discussões com os diversos atores, para que juntos encontrem pontos em comum para o avanço do tema. No Brasil, com o apoio de todas as empresas associadas, a entidade já vem trabalhando ativamente nessa temática, com a implantação e constante renovação do Programa Atuação Responsável®, principal iniciativa da Abiquim para promover ganhos em relação ao meio ambiente, saúde e segurança, tendo a sustentabilidade como um dos fundamentos de sua atuação. 


Vale ressaltar que a Abiquim está alinhada ao posicionamento do Global Partners for Plastics Circularity  (GPPC), grupo de associações e empresas que fabricam, usam e reciclam plásticos, que tem o apoio do Conselho Mundial de Plásticos e do ICCA. “O GPPC continua a defender um acordo que acelere a circularidade, maximize a participação dos Estados membros da ONU e seja justo com os países em desenvolvimento que buscam melhorar a situação de seus cidadãos. Esses princípios devem sustentar o acordo global sobre a poluição plástica. Em todo o mundo, os produtores de plásticos e a cadeia de valor do plástico estão investindo dezenas de bilhões de dólares para desenvolver a circularidade. Este acordo pode ir ainda mais longe ao criar um ambiente político favorável para incentivar investimentos adicionais e soluções inovadoras para combater a poluição plástica”, disse Benny Mermans, presidente do Conselho Mundial de Plásticos, em nome do GPPC, que ainda destacou: “Para contribuir com o advento de um mundo sem poluição plástica, não basta reciclar. Apoiamos o consumo e a produção mais sustentáveis ??de plásticos, o design de produtos reutilizáveis ??e recicláveis ??e o acesso universal à gestão adequada de resíduos para os 3 bilhões de pessoas que atualmente carecem dela.”

Fonte: https://abiquim.org.br/comunicacao/noticia/10799

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