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Coalizão pela Competitividade do Gás Natural se reúne com Geraldo Alckmin

Após encontro ocorrido em meados de janeiro com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o grupo Coalizão pela Competitividade Gás Natural Matéria-Prima.

Após encontro ocorrido em meados de janeiro com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o grupo Coalizão pela Competitividade Gás Natural Matéria-Prima (CCGNMP), do qual a Abiquim faz parte, se reuniu com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o vice-presidente da República Geraldo Alckmin, com o mesmo propósito: apresentar o atual mercado brasileiro de gás natural e preposições para o aumento da disponibilidade e competitividade do insumo como matéria prima, com ênfase ao desenvolvimento do setor químico e de fertilizantes no Brasil.

Estiveram presentes na reunião Joaquim Maia, presidente da ABEMI; Vander Costa, presidente da CNT; André Passos Cordeiro, presidente executivo da ABIQUIM; Bruno Batista, diretor executivo da CNT; Elaine Radel, gerente executiva de Desenvolvimento do Transporte da CNT; David Roquetti Filho, assessor da Presidência da ABEMI; além de Andrea Macera, secretária de Competitividade e Regulação do MDIC; Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Comércio Serviços e Inovação; e Anderson Adauto Pereira, ex-ministro do Transporte.

No encontro, Joaquim Maia explicou que o Brasil dispõe de grande quantidade de gás natural do pré-sal, porém longe dos consumidores industriais. Ele ressaltou ainda que o insumo produzido no pré-sal da bacia de Santos, por exemplo, conta no momento com 45% de reinjeção, contra a média mundial de 20%.

“Sua disponibilização a preços competitivos para produção de químicos e fertilizantes, gerará um ciclo virtuoso e sustentável de desenvolvimento ao país, além de reduzir a dependência do Brasil em relação às importações de produtos químicos e de fertilizantes, estratégicos para o agronegócio e a indústria química de transformação brasileira - esta que hoje opera com um déficit na balança comercial de US$ 63 bilhões”, explicou Maia que salientou também um estudo que a Coalizão está iniciando sobre o gás natural como matéria prima, incluindo oferta, demanda, escoamento e gargalos existentes, bem como tributação com recomendações de ações e políticas públicas junto ao IEPUC (PUC Rio), entidade que reúne os melhores especialistas do setor.

Como devolutiva, o Ministro Alckmin declarou seu total apoio à iniciativa da Coalizão, comprometendo-se a coordenar uma ação junto às demais áreas do governo envolvidas respectivamente o Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e presidência da Petrobras para uma ação conjunta.

Para André Passos Cordeiro, a reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin foi mais um passo importante na consolidação da certeza de que o Brasil precisa utilizar seu gás natural para estimular o seu processo de reindustrialização. “É a química que transforma o gás em insumos que servem para viabilizar produtos de toda a natureza em todos os setores produtivos: do complexo industrial da saúde, passando pelo automotivo, agroindústria, cosméticos, limpeza e chegando a têxtil, embalagens, saneamento”.

Passos disse ainda que o gás natural é essencial para viabilizar a transição energética e também um modelo de produção industrial carbono neutro, sustentável e circular. “Foi com o gás natural, e com base na indústria química, que os Estados Unidos iniciaram seu processo de recuperação da produção industrial. Hoje, estão com a base produtiva construída nesse processo, avançando na transição para um novo paradigma produtivo.

Estamos propondo um programa estruturado para o gás natural que seja capaz de ser o motor da reindustrialização no Brasil. E a produção de químicos, de fertilizantes nitrogenados - passando por etano (insumo para borrachas, detergentes, cosméticos, fibras têxteis, detergentes, plásticos) até metanol (usado na produção de biocombustíveis, fármacos, vitaminas) -, é a base de todo esse processo”, detalhou o presidente-executivo da Abiquim, complementando que as experiências na Europa, Estados Unidos, China mostram claramente os resultados de investir nesse projeto.

A Coalizão pela Competitividade do Gás Natural Matéria-Prima (CCGNMP) é um grupo técnico multidisciplinar formado pela Associação Brasileira de Engenharia Industria (ABEMI); Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGAS), Confederação Nacional do Transporte (CNT); Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (SEDETEC/SE) e a Transportadora de Gás Brasil Central (TGBC).

Fonte: http://abiquim.org.br/comunicacao/noticia/10590

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