Institucional
Notícias

Governo cria grupo de trabalho para solucionar desafios no mercado brasileiro de gás natural

No dia 18 de janeiro de 2023, após o grupo Coalizão pela Competitividade Gás Natural (CCGNMP) se reunir com o Ministério de Minas e Energia, em Brasília, com o objetivo de apresentar a agenda setorial, o ministro da pasta Alexandre Silveira determinou a criação de um grupo de trabalho que integrará técnicos do governo e da coalizão para tratarem as demandas mais urgentes do setor, especialmente reduzir a dependência do Brasil em relação ao mercado externo de produtos químicos e fertilizantes nitrogenados, como amônia e ureia.

(Da esquerda para direita): Bruno Batista; David Roquetti; Elaine Radel; Augusto Salomon; José Maria Garcia; André Passos Cordeiro; Ministro Alexandre Silveira; Joaquim Maia; Marcelo Menezes; André Macedo; Anderson Adaulto; José Francisco de Fátima Santos; Paulo Kazuo Tamura Amemiya; e Marcelo Pimentel

Foto: Divulgação


Além do ministro, participaram do encontro Pietro Mendes, assessor da INFRA S.A.; Aldo Barroso, analista de Infraestrutura do MME; João Daniel, analista de Infraestrutura do MME; e José Francisco de Fátima Santos, presidente da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA). Da equipe da Coalizão, André Passos Cordeiro, presidente-executivo da ABIQUIM; Marcelo Pimentel, gerente da ABIQUIM; Joaquim Maia, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI); David Roquetti, coordenador da ABEMI; José Maria Garcia, diretor da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB); Augusto Salomon, presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS); Bruno Batista, diretor-executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT); Elaine Radel, gerente executiva de Desenvolvimento de Transporte da CNT; André Macedo, diretor da Transportadora de Gás Brasil Central S/A (TGBC); Anderson Adaulto, ex-prefeito de Uberaba; Paulo Kazuo Tamura Amemiya, consultor; e Marcelo Menezes, representante do Governo de Sergipe.


Alexandre Silveira abriu a reunião enfatizando que o tema do gás natural é prioritário em sua gestão. Segundo ele, este assunto esteve presente na pauta das quatro reuniões realizadas com o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, foi tema de conversa com o embaixador da Argentina no Brasil, como preparação para a visita de Lula a Argentina e ao Uruguai.


Disponibilidade na oferta do gás natural, implantação de novas unidades de processamento do gás, bem como de infraestrutura de escoamento para a costa, aumento da malha de gasodutos de transporte e de distribuição para as indústrias químicas, além da implantação de infraestrutura para distribuição foram algumas das pautas apresentadas no encontro.


Para André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, a transformação energética passa por um período de transição em que o gás natural terá um papel relevante. Neste contexto, ele diz ainda que o foco é o uso do gás como matéria-prima, agregando valor a um recurso de que o país dispõe em abundância, o pré-sal. “Para se ter uma ideia do grau de incremento de competitividade potencial, segundo dados da ABIQUIM, cada 22 a 25 milhões de m³/dia de gás rico do pré-sal podem viabilizar investimentos da ordem de US$ 6 bilhões em um cracker de escala global com efeito multiplicador na economia, assim como a construção de três plantas de amônia e uréia, a retomada de duas unidades de fertilizantes que estão atualmente paradas – em Três Lagoas (MS) e Uberaba MG), plantas de hidrogênio, entre outros projetos. Em comum, eles representam geração de empregos e aumento de salários, arrecadação de impostos, balança comercial, multiplicação nas cadeias conexas etc”, explica Passos, complementando que atualmente, quase 80% dos fertilizantes nitrogenados (derivados do metano) consumidos no País são importados, enquanto 100% das necessidades de metanol são supridas por importação.


Como encaminhamento da reunião, ficou decidido que a Coalizão indicará um representante para interlocução quinzenal com a área técnica do MME. De forma complementar, contratará estudo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) para aprofundar os temas apresentados ao Ministério e compartilhar mais dados com o órgão.

Fonte: https://abiquim.org.br/comunicacao/noticia/10573

Conselho Regional de Química 2ª Região

Minas Gerais

 Rua São Paulo, 409 - 16º Andar - Centro, Belo Horizonte - MG - 30170-902

 (31) 3279-9800 / (31) 3279-9801